terça-feira, 29 de maio de 2007

Guia traz parâmetros de qualidade para indústria cosmética

Foi lançado, nesta segunda-feira (28), em Belo Horizonte (MG), o Guia de controle de Qualidade de Cosméticos. A publicação traz diretrizes, informações e métodos de ensaio para o controle de qualidade destes produtos, além de compilar recomendações das metodologias mais usuais para a análise dos ensaios industriais. O trabalho é resultado de uma parceria entre a Anvisa, a Câmara Técnica de Cosméticos (Catec) da Agência, a comunidade acadêmica, os laboratórios oficiais e o setor produtivo. A escolha da cidade foi uma forma de homenagear o centenário da fundação Ezequiel Dias (Funed), instituição que possui produtos e serviços na área da saúde, trabalhando também com pesquisa e ensino. “O guia é uma orientação para que as empresas alcancem os resultados exigidos pela legislação. Nele, os profissionais poderão ter, por exemplo, informações de como melhor proceder na análise das substâncias que compõe a fórmula”, explica a Gerente-Geral de Cosméticos da Anvisa, Josineire Sallum. Para o presidente da Funed, Carlos Alberto Pereira Gomes, a iniciativa é de grande importância, considerados o tamanho deste mercado e os impactos na saúde da população. “A indústria cosmética é, hoje, um segmento industrial em crescimento acelerado, que movimenta a economia, agrega valor e incentiva a produção técnica. O uso dos produtos dessa indústria, ao contrário do que se pensa, também traz riscos. E a experiência mostra que é infinitamente mais fácil evitar que o problema aconteça do que tentar remediá-lo”, define. Neste sentido, o papel do controle de qualidade dentro das empresas é essencial. Os setores responsáveis por este conjunto de atividades é que verificam e asseguram que os ensaios necessários e relevantes sejam executados. Também cabe ao controle de qualidade garantir que o material não será disponibilizado para venda e uso até que o mesmo cumpra com a qualidade preestabelecida.
Para a diretora do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais, Adriana Pereira Gomes, o guia pode fornecer subsídios às ações de fiscalização. “É uma base de dados a mais para que possamos fazer a fiscalização do exercício profissional de forma mais eficiente”, aponta. Os processos de controle de qualidade devem ser permanentemente auditados, de maneira a corrigir distorções e garantir sua melhoria contínua. A calibração e aferição dos equipamentos, o uso de métodos e procedimentos apropriados para os ensaios desejados e a amostragem (coleta de uma parte representativa) são passos fundamentais para a excelência dos processos.NúmerosA Anvisa recebe anualmente entre 3 mil e 4 mil pedidos de registro de produtos cosméticos. Já as notificações – obrigatórias para produtos de grau de risco baixo – chegaram a quase 70 mil em 2006. O Brasil é hoje o terceiro maior mercado consumidor desses produtos no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, que ocupam o primeiro lugar, e o Japão. Informação: Assessoria de Imprensa da Anvisa

Fonte: ANVISA - 28/05/07

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Pesquisa confirma efeito anti-rugas de vitamina A

Agência JB
WASHINGTON - Uma pesquisa feita por cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, confirmou que cremes contendo vitamina A ajudam a reduzir os sinais de envelhecimento da pele.
Muitos produtos de beleza contêm retinol - a forma pura da vitamina A - e seus fabricantes dizem que a substância ajuda a combater rugas, mas até agora havia pouca evidência científica da eficácia desses cremes.
O estudo americano, publicado na Archives of Dermatology, recrutou 36 pessoas com uma idade média de 87 anos e pediu que elas usassem um creme com vitamina A debaixo de um dos braços e um creme sem nenhum componente ativo debaixo do outro.
Esta parte do corpo foi escolhida porque tem pouca exposição ao sol, logo sofre apenas um envelhecimento natural. Depois de 24 semanas, houve uma avaliação da aparência da pele e uma pequena amostra foi enviada para análise.
Os resultados da pesquisa revelaram que o retinol não apenas reduziu as rugas na grande maioria dos voluntários, mas também aumentou os níveis de substâncias químicas importantes na regeneração da pele.
Com a idade, a pele passa a produzir menos colágeno e perde elasticidade, ficando mais fina e menos macia. As amostras retiradas dos voluntários mostraram que o retinol ajudou a pele a reter mais água e a se recuperar.
Além de melhorar a aparência, a substância também poderia trazer benefícios para a saúde, deixando a pele menos suscetível a lesões cutâneas, um problema comum em pessoas mais velhas.
(Com BBC Brasil)
[ 16:45 ] 23/05/2007

terça-feira, 22 de maio de 2007

Nanotecnologia vai se tornando uma realidade para medicina e cosméticos

Carolina Landulfo / USP Online carolsl@usp.br

De acordo com o professor Henrique Toma, do Instituto de Química (IQ) da USP, “a nanotecnologia vai movimentar por volta de um trilhão de dólares nos próximos 10 anos”. Ele ainda diz que a técnica já está entre as cinco prioridades nos países desenvolvidos: “é a chance do Brasil pegar o bonde - que já está atrasado - e desenvolver-se nessa nova tecnologia”, afirma.

Nanotecnologia é a aplicação da ciência de sistemas em escala nanométrica. Um nanômetro (nm) é 1 bilionésimo de metro. Nesta dimensão, os materiais têm comportamentos especiais e possuem maior eficiência nas suas propriedades. É possível, usando as técnicas e ferramentas adequadas, colocar cada átomo e cada molécula no lugar desejado.

A manipulação do átomo pode permitir guardar informações a nível atômico, sendo assim, espera-se que os nanocomputadores sejam 1000 vezes mais rápidos que os atuais e que consigam armazenar 1000 vezes mais informação. Já na área médica, essa tecnologia abre outras perspectivas: pesquisas ao redor do mundo estudam a possibilidade de construir nanomáquinas, capazes de interagir com as células humanas ou mesmo com componentes das células, como o DNA. Esta tecnologia permite, por exemplo, criar pequenas máquinas que circulam na corrente sanguínea e que estão concebidas para detectar e destruir células cancerosas. Também permite criar pequenas máquinas programadas para corrigir doenças genéticas alterando o DNA de cada célula.

Ainda são suposições e pesquisas, porém, com o investimento feito, principalmente por países desenvolvidos, os avanços na área nano podem acontecer rapidamente.
E um exemplo desse avanço vem do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec), órgão apoiado pela USP que procura dar auxílio administrativo e científico a micro e pequenas empresas com planos de negócios inovadores na área tecnológica. A empresa Incrementha, que lá está incubada, anunciou o primeiro fármaco desenvolvido com nanotecnologia no Brasil: um anestésico local.

Um dos diretores da empresa, Enri Suzuki, ressalta como o uso da nanotecnologia possibilita uma maior eficácia e segurança ao produto: “por ser uma tecnologia que trabalha na escala nano - com átomos -, permite uma maior eficácia, através do direcionamento do fármaco ao local que ele deve ser liberado e em uma velocidade maior”, explica. Devido ao caminho direto do medicamento ao “alvo”, haverá, segundo Suzuki, uma diminuição da dose recomendada, “contribuindo para a redução dos gastos e do contato do produto com outras regiões do corpo”.

O empresário ainda destaca um outro benefício dos medicamentos que se utilizam da nanotecnologia: a ação mais prolongada. “Com a dose certa no local exato se terá um prolongamento dos efeitos terapêuticos”, diz.

O anestésico deve ser finalizado até o final de 2008. “Acabamos a fase laboratorial do produto e os testes animais. Vamos iniciar agora uma etapa de ampliação de escala de produção e início dos testes em humanos”, afirma Suzuki.

Segundo o diretor, o produto será comercializado inicialmente no Brasil, para depois ser inserido no mercado externo: “esse é o primeiro nanofármaco genuinamente brasileiro. Queremos, a partir dele, expandir a participação do Brasil no mercado farmacêutico mundial, que hoje é só de 1,8%”.

Revolução
A nanotecnologia representa uma revolução na medicina? Para o professor Toma, ainda não. Ele afirma que a nova tecnologia tem um potencial enorme e uma “aplicação fantástica” em fármacos, porém ali sua percepção é mais lenta que em outras áreas. Além disso, ele reforça o poder da nanotecnologia e a necessidade de ser utilizada por um profissional de alta competência: “por estarmos lidando com átomos, temos a ventagem de poder introduzir na célula componentes terapêuticos e vitaminas. Porém é possível também produzir coisas que podem fazer mal, pois, por serem muito pequenas, irão passar despercebidas pelas barreiras naturais do organismo”, explica.

A revolução, de acordo com o professor, está, por enquanto, afetando mais outras áreas: “pode-se dizer que a nanotecnologia está revolucionando o ramo de materiais, a indústria de embalagens, plásticos, tornando-os mais inteligentes, bioambientalmente corretos”.

Outro setor que o professor ressalta o progresso é a indústria têxtil: “pode-se aumentar a resistência física do tecido, proporcionando vários benefícios, como respiração pelo tecido e restrição de umidade. Além disso, estão se desenvolvendo tecidos antibacterianos”, afirma Toma.

Cosmetologia
Não chega a ser uma revolução, pelo menos por enquanto; porém, a nanotecnologia já atingiu também a área dos cosméticos, e com bons resultados. Os produtos de beleza tradicionais, segundo o professor Toma, atuam de forma superficial na pele, apenas para encobrir defeitos e falhas, de maneira paliativa. A nanotecnologia proporciona a manipulação das partículas atômicas do produto, permitindo aumentar o poder de penetração na pele em vários níveis. “Um anti-rugas, por exemplo, não vai esconder a ruga. Mas sim eliminá-la, estimulando, por meio de células germinativas, o aparecimento de novas células sadias”.

Toma acredita que o mercado de cosméticos, devido à nanotecnologia, tende a crescer consideravelmente. Principalmente porque o fator custo, para o professor, não é um dos “grandes empecilhos para o consumo desses produtos”.

Futuro
Assim como no ramo de cosméticos, Toma diz que a nanotecnologia nas demais áreas pode e deve desenvolver-se no país. Ele afirma que essa é a última tecnologia que o mundo pode atingir, sendo assim, o Brasil precisa “investir na área e aumentar as iniciativas que ainda são escassas”. Além disso, o professor ressalta a importância da cultura nano chegar à população: “em pouco tempo essa tecnologia pode estar no nosso dia-a-dia e a maior parte das pessoas não sabe o que ela significa. É a oportunidade de se debater a nanotecnologia que, logo, vai mexer com todos os setores da humanidade”, conclui.

FONTE: http://noticias.usp.br/acontece/obterNoticia?codnucjrn=1&codntc=16289 - 21/05/07

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Botox é tratamento de beleza mais usado em 2006

RIO - De acordo com dados recentes divulgados pela Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética (ASAPS), o Botox (Toxina Botulínica Tipo A) foi o tipo de tratamento de beleza não invasivo mais realizado em 2006, seguido pelo preenchimento com ácido hialurônico, depilação a laser, microdermabrasão e tratamento com laser.
Esses resultados podem ser explicados pelo alto grau de satisfação dos pacientes tratados com Botox, como o atenuamento das rugas e das linhas de expressão. Outro fator que eleva ainda mais os níveis de satisfação com o produto é o tratamento individualizado, levando-se em consideração não somente as características clínicas de cada paciente, mas também suas preferências, desejos e objetivos com o tratamento.
Embora as mulheres continuem sendo as principais usuárias do produto, o aumento das aplicações de Botox no segmento masculino foi, desde 1997, de 5.599 % (o aumento entre mulheres, desde 1997, foi de 4.710%). Vale destacar que nenhum outro procedimento cosmético não cirúrgico apresenta índices de aumento que superem aos 300%.
Outros dados interessantes da pesquisa ASAPS mostram que os procedimentos cirúrgicos cresceram 98% desde 1997, enquanto os não cirúrgicos, liderados por Botox, tiveram um aumento de 747%.
Segundo Simone Veloso, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, o tratamento com Botox deve ser sempre individual porque as doses e os pontos de aplicação dependem de cada rosto, de cada expressão.
- As pessoas têm objetivos de tratamentos diferentes e é necessário que o médico compartilhe com o paciente a sua demanda e o oriente, dizendo o que é possível e o que não é - explica a médica.
O sexo também é importante no tratamento individual. Homens precisam de uma dosagem maior porque o músculo é mais forte e a espessura da pele é diferente.
- Na aplicação de Botox é necessário observar toda a anatomia facial e, por este motivo, não pode ser uma receita de bolo, com dosagens e pontos pré-determinados - complementa Simone.
Para o Vitório Maddarena, cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o tratamento com a Toxina Botulínica do Tipo A é também preventivo.
- Existem as rugas dinâmicas, formadas pela expressão facial, e rugas estáticas, presentes sem que haja movimento facial. Quando uma pessoa faz muitas expressões faciais, contrai muito um mesmo músculo, as fibras de colágeno se quebram e forma-se a ruga estática. Sendo assim, a toxina previne o aparecimento das rugas estáticas porque a musculatura fica relaxada e sem contração - diz o cirurgião plástico.
A Toxina Botulínica Tipo A relaxa o músculo responsável pela formação da ruga que está sendo tratada e seu efeito é temporário. Depois de aproximadamente quatro a seis meses da aplicação, os músculos recuperam sua capacidade de se contrair, mas com um detalhe: as rugas futuras terão sua intensidade reduzida, já que houve um repouso da musculatura devido ao uso do produto.
Simone explica que Botox é um produto seguro, inclusive utilizado em crianças na neurologia, e cabe ao médico analisar a necessidade do paciente se submeter ao tratamento. Existem pessoas jovens, geralmente clarinhas e que tomam muito sol, que precisam fazer a aplicação. Por outro lado, existem pessoas de mais idade que não precisam do tratamento.
- O médico habilitado à aplicação de Botox é aquele que tem o conhecimento da anatomia dos músculos faciais e que tenha recebido treinamento adequado para a aplicação do medicamento - enfatiza a dermatologista.

Fonte: Portal Terra - 10/05/2007

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Beware the Afterglow

By NATASHA SINGER
Published: May 3, 2007

YEARS before Ursula Andress, the Swiss actress who was the first Bond girl, emerged from the waves in “Dr. No” with her caramel skin offset by a blindingly white bikini, the tan had taken hold as the abiding fashion image.
A honey-glowing face and a body that is buff and bronzed had come to conjure up associations of beauty, leisure and upper-class privilege: of exotic private beaches, robust games of tennis, long afternoons aboard a yacht and, of course, the healthy-looking afterglow of exercise or sex.
Even in the 25 years since medical groups began warning that ultraviolet irradiation can lead to skin cancer as well as to dire consequences for the appearance-conscious — wrinkles! — tan-looking skin has remained an iconic beauty image, promoted by fashion magazines, advertisements and celebrities.
But the chic method of acquiring a tan has shifted. With sunbathing and tanning beds deemed risky, some doctors, magazines and beauty companies are promoting the idea of a “sunless” tan begat by cosmetics as the safe alternative to UV irradiation.
And so simulated tanning is booming. This month, cosmetics brands are introducing new artificial bronzing agents including sprays, lotions, mousses, powders and towelettes into a market that is already brimming with products. Meanwhile, fashion magazines are enthusing over the fake tan with buzzwords like sun-kissed, radiant, natural-looking, tawny, healthy and glowing.
“We are being inundated with the look of a woman of leisure who has a beautiful glow, whether from a sunless tanner or a bronzer,” said Karen Grant, the senior beauty industry analyst for the NPD Group, a market research firm. “The marketing theme is that the products can give you the same glow that the sun can provide without the risks of going out into the sun.”
Indeed, the notion of a safe, healthy sunless tan is making Malibu Barbie the retro icon of the season.
But some researchers who study the skin are worried that promulgating the simulated tan as a beauty ideal is simply perpetuating an image that is fundamentally linked to risky behavior. The concern is that the fashion for a bronzed look, even a cosmetically induced one, may encourage young women to seek a tanned appearance at any cost.
According to a study published last year in the Journal of the American Academy of Dermatology, for example, young women who used sunless tanners were more likely to have been sunburned and to have visited tanning parlors compared with those who were not interested in and did not use such bronzing lotions. The study, conducted at Boston University School of Medicine, also reported that, although many self-tanning products do not contain sunscreen, a number of young women believe they offer sun protection.
“We know that physicians are urging patients to use sunless tanning products instead of tanning booths,” said Alan C. Geller, a research associate professor in dermatology at Boston University and one of the authors of the study. “But sunless tanners are not serving the purpose of a safe alternative because we found young women using them as an adjunct to sunbathing and tanning beds.”
Many women say self-tanners have become as regular a part of their beauty routine as moisturizer or mascara. Most commonly, they apply powdered bronzer to their faces and tanning moisturizers to their arms and legs.
The sales figures bear this out. In the last five years, department-store bronzer sales have increased to about $62 million from about $30 million, according to NPD. At the mass market level, self-tanners, bronzers and tanning moisturizers, called “natural glow” lotions, have annual sales of about $229 million, according to Information Resources Inc., a market research firm that covers the personal care industry.
Nina Jablonski, the chairwoman of the anthropology department at Penn State University, said that trying to change one’s skin color is a peculiar and disturbing phenomenon — whether it be Africans and Asians who use bleaching products to lighten skin or lighter-pigmented Americans seeking to emulate deck stain. Along that continuum, the sun-tanned look is a relatively new beauty ideal, she said.
“For most of the last 500 years, a tan was considered the mark of a hard-working person who toiled outside,” said Dr. Jablonski, the author of “Skin: A Natural History.” “A tan was eschewed by people who considered themselves upper class.”
During the Industrial Revolution, as work increasingly moved to indoor factories, sun-baked skin became the province of the upper classes who had more leisure time and money to travel. Coco Chanel, who returned to Paris with a dramatic suntan acquired during a holiday on the Riviera in the 1920s, is credited with initiating the vogue for sunbathing. She reincarnated what had been a lower-class stigma as an aspiration, a symbol of upper-class wealth, leisure, good looks and healthy athleticism.
In the 1960s, George Hamilton personified the perpetual tan. In 1971, Mattel introduced Malibu Barbie, the ultimate beach bunny. And baby oil, used to hasten a deeper tan, was the rage in the 1970s.
“The tan went from being a thing that working people got by the sweat of their brows to being associated with a glamorous, luxurious lifestyle,” Dr. Jablonski said. “It is one of the most deeply ingrained images in American advertising.”
But in the early 1980s, the tan began to lose some of its allure after health authorities in Australia noticed an increased incidence of skin cancer among residents who had emigrated from Europe. They began to link skin cancer and sunbathing. In 1985, the American Academy of Dermatology conducted its first national campaign to warn Americans about the risks of sun exposure.
As a result, the product-induced tan has replaced the outdoorsy tan as a beauty ideal. And celebrities like Jennifer Lopez, Jessica Alba and Eva Longoria, with their own naturally glowing skin, are inspiring legions of imitators. Now starlets like Lindsay Lohan and Paris Hilton often appear preternaturally bronzed. Even the model Natalia Vodianova, known for her porcelain face, appears this month in a Calvin Klein perfume ad looking as if she has been powdered with baked earth.
“Bronzer makes you look healthy, healthy, healthy,” said Olivier Échaudemaison, the makeup artistic designer for Guerlain. “Pale skin makes you look tired, but if you are wearing bronzer nobody knows you are tired underneath.”
To provide that simulacrum of health, cosmetics that create ersatz tans now come in three categories: self-tanners, bronzers and “glow” lotions.
Self-tanners trigger a chemical reaction, causing a brownish stain to form on the outer layer of the skin. Until recently, self-tanners were often messy to use, noxious-smelling, time-consuming and capable of turning the skin a bright shade of Oompa-Loompa orange. In the last few years, however, cosmetics companies have introduced improved formulas.
Bronzers are powders that are applied like blush. Guerlain is credited with creating the category in 1984 when it introduced Terracotta Powder, which could be brushed on for an instant coppery sheen.
“Suddenly, they have the look of just coming back from St. Barth’s, but really they spent the weekend at home and put on the powder,” Mr. Échaudemaison said.
Meanwhile, other brands, including Lancôme, are bringing out increasingly elaborate bronzing compacts that are embossed with patterns and come in multiple luminescent hues that can be used all over the body.
“Women today are on the go and they have no time or desire to sit down and sunbathe or wait overnight for a tanner to show its real color,” said Gracemarie Papaleo, assistant vice president for new product development at Lancôme USA. “With a bronzer, you get immediate results.”
“Glow” lotions, which are moisturizers that gradually darken the skin with each use, are also a growing trend. Jergens Natural Glow, introduced in 2005, was the first successful tanning moisturizer. Now other beauty brands are coming out with similar products based on the idea of a healthy, natural-looking glow. Ads for the new Nivea Visage Sunkissed Facial Moisturizer, for example, promise “a healthy-looking tan in just five days.”
“People want to look healthy without getting sun damage, to have that same California, sun-kissed type of look like every celebrity on the red carpet,” said Leigh Anne Rowinski, director of client solutions at Information Resources Inc.
But some critics worry that promoting sunless tans and glows as healthy, stylish and natural perpetuates the tan — whether cosmetic induced or sun-induced— as a beauty ideal, even as it posits pale skin as unhealthy, dull, unnatural and even passé.
“Even though a tan is now associated with pathology, it has had such a profound impact on the American psyche that to be untan is to look as terribly uncool as an unplucked chicken,” said Dr. Jablonski of Penn State. “People tend to think they look healthier if they have some sort of glow on their cheeks.”
But researchers at Boston University School of Medicine did not find that those who use self-tanners necessarily avoid UV rays. In a survey of 448 people age 18 to 30, the researchers found that young women who used sunless tanners were more likely to get sunburns and use sun beds than their peers who were not interested in self-tanning products; the results were similar to those found in studies in Australia. The researchers urged companies to include a minimum of S.P.F. 15 sunscreen in every sunless tanning product.
In a related research project, Zeina Dajani, a medical student at Boston University, found that a number of sunless tanners that did not contain sunscreen failed to carry a warning label, mandated by the Food and Drug Administration, to indicate that the products do not protect against sunburn and other damage.
“The question is whether dermatologists should stop recommending sunless tanning products as an alternative to tanning beds and discourage the idea of a tan altogether,” Ms. Dajani said.
At least one celebrity is glow-averse. In the May issue of Allure magazine, the actress Michelle Trachtenberg said the pressure to bronze is her pet peeve with beauty advisers at makeup counters.
“They’re like, ‘Maybe you’d like to warm up your skin tone,’ ” Ms. Trachtenberg is quoted as saying. “And I’m like, ‘No, I’m going to embrace the pale.’ ”

Fonte: http://www.nytimes.com/2007/05/03/fashion/03skin.html?pagewanted=2&_r=1&ref=health - 03/05/07