segunda-feira, 31 de março de 2008

Operação interdita fábrica ilegal de cosméticos

Uma operação conjunta entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Polícia Federal e a Vigilância Sanitária de Curitiba (PR) fechou uma fábrica clandestina de cosméticos, nessa sexta-feira (28), na capital paranaense.
De acordo com o chefe da Assessoria de Segurança Institucional da Anvisa, Adilson Bezerra, a ação foi desencadeada após uma denúncia relacionada à produção e comércio irregular de cosméticos. “Os produtos fabricados utilizavam as marcas Pro-Care e Sul Wipes. Nenhuma delas possui registro na Anvisa, o que torna a fabricação e a comercialização irregulares”, ressalta.
O volume da apreensão ainda não foi calculado. Mas Bezerra prevê que a quantidade total deverá ser bastante significativa. “Somente um dos produtos apreendidos representa mais de 22 mil unidades”, revela.
Segundo Adilson Bezerra, o proprietário da fábrica foi intimado pela Polícia Federal e prestará esclarecimentos sobre o caso nos próximos dias.
Infração
A produção e comercialização de cosméticos sem registro na Anvisa é considerada infração sanitária. Além da interdição, os fabricantes e distribuidores em situação irregular poderão ser penalizados com multa que varia entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão, definida conforme a avaliação da gravidade do fato e possíveis antecedentes ou irregularidades sanitárias.
O consumidor que estiver em dúvida em relação à regularidade do cosmético deverá acessar o site da Anvisa e selecionar a opção “Área de Atuação - Cosméticos”. Este banco de dados possibilita a consulta de informações sobre Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes.


Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Cosméticos e água mineral têm venda e uso suspensos

Água mineral Cascataí, sabonete Dove e Shampoo Escova Inteligente Prister apresentam irregularidades
Rio - Está suspensa a venda e uso da água mineral natural fluoretada radioativa na fonte, sem gás, da marca Cascataí, com data de fabricação 15/01/2008 e data de validade 15/03/2008. Também sofreram interdição e tiveram venda e uso suspensos o sabonete cremoso da marca Dove, fabricado pela IGL Industrial Ltda, com data de validade 31/08/2009, e o Shampoo Escova Inteligente – Prister.

A resolução do secretário de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira, levando em conta o laudo de análise 812.00/2008 emitido pelo Laboratório Central Noel Nutels. De acordo com o laudo da água, a amostra analisada apresentou resultado insatisfatório quanto ao ensaio de contagem de pseudômonas aeruginosa em 100ml.

A amostra do lote 632B do sabonete cremoso Dove analisada pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde apresentou resultados insatisfatórios quanto aos ensaios de análise de rótulo e irritação na pele primária.

Já a amostra analisada do Shampoo Escova Inteligente – Prister pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde apresentou resultado insatisfatório quanto ao ensaio de análise de rótulo.

Fonte: http://odia.terra.com.br/rio/htm/cosmeticos_e_agua_mineral_tem_venda_e_uso_suspensos_161432.asp - 31/03/08

quarta-feira, 12 de março de 2008

Botox pode espalhar toxina pelo corpo, diz estudo

Um estudo realizado por cientistas canadenses sugere que a toxina botulínica, principal substância do Botox, se espalha com facilidade pelos músculos além da região onde foi injetada, o que pode provocar paralisia e enfraquecimento dos músculos vizinhos.
Publicado na edição desta semana da revista científica Journal of Biomechanics, o estudo foi liderado pelo médico e pesquisador Walter Herzog, da Universidade de Calgary. Ele vinha usando a toxina botulínica como parte de suas pesquisas sobre artrose e a influência do enfraquecimento dos músculos na degeneração das juntas.
A intenção do médico era usar a toxina para paralisar temporariamente os músculos e analisar o impacto nas juntas. Para isso, Herzog injetou a substância em um músculo na perna de um gato e observou que, quatro semanas depois da injeção - período no qual a toxina atinge o efeito máximo - a substância havia se espalhado pelos músculos vizinhos e os enfraquecido.
"A principal razão pela qual isso é relevante é que muitas pessoas acreditam que quando o Botox é injetado em um músculo, fica apenas naquela região. No entanto, a pesquisa mostra que isso não é assim tão fácil de controlar", afirma Herzog.
Segundo o médico, apesar dos benefícios do uso do Botox como ferramenta terapêutica, é preciso conhecer melhor sobre o produto.
"Com o aumento no uso da toxina botulínica tipo A nos humanos é importante entender mais sobre os efeitos funcionais deste produto que, no final das contas, é uma toxina", disse o médico.
Alerta
A publicação da pesquisa segue um alerta recente feito pela Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês) - principal órgão de vigilância sanitária nos Estados Unidos - sobre os efeitos colaterais da toxina botulínica.
O alerta se referia à relação da toxina com sintomas graves de botulismo, como dificuldade de deglutição e respiração. Estas reações seriam causadas quando a toxina se espalha além da região onde teria sido aplicada, o que teria provocado, em alguns casos, a paralisia e enfraquecimento dos músculos responsáveis por estas funções - um efeito colateral que, segundo a agência, pode ser fatal.
Na época, a empresa Allergan, produtora do Botox, afirmou à BBC Brasil que o comunicado emitido pelo FDA dizia respeito "principalmente a relatos específicos de eventos adversos relacionados a crianças que sofrem de paralisia cerebral juvenil e são tratadas com Botox".
Segundo um porta-voz da empresa, os casos de eventos adversos relatados pela FDA, "envolvem crianças que estão seriamente comprometidas, muitas vezes por sintomas relacionadas à sua condição de saúde".
Indicações
A toxina botulínica é usada em tratamentos estéticos e medicinais. Os tipos mais comuns são o Botox (toxina tipo A) e o Myobloc (tipo B), usados em procedimentos estéticos para atenuar as rugas da pele e em diversas condições médicas.
Na medicina, a toxina é utilizada no tratamento de paralisia cerebral, espasticidade muscular, estrabismo e diversas síndromes neurológicas.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autoriza o uso da toxina desde 1992 para tratamentos de espasticidade e paralisia cerebral, entre outros diagnósticos.

Fonte: Extra Online
Fonte: http://www.portaldoconsumidor.gov.br/noticia.asp?busca=sim&id=10004 - 11/03/08

quinta-feira, 6 de março de 2008

Consumidoras recebem dicas sobre uso de cosméticos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) participa com um estande do evento “Mulher Brasil 2008”, de 6 a 9 de março, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento ficará aberto das 9 às 22 horas para visitações.
Técnicos da Gerência-Geral de Cosméticos (GGCOS) e da Unidade de Inspeção e Certificação de Cosméticos e Saneantes (UINSC) estarão no estander prestando informações sobre a atuação da Agência na regulação desses produtos, bem como distribuindo materiais educativos – folder e cartilha, sobre os cuidados que o consumidor deve ter ao comprar e ao usar produtos.
O principal alerta, segundo a Gerência da área de Cosméticos, Josineire Melo Costa Sallum, é a conscientização das mulheres em só usar produtos regularizados pela Anvisa.
O “Mulher Brasil 2008’ foi inserido no calendário de comemorações ao Dia Internacional da Mulher. A previsão dos organizadores é receber mais de 100 mil visitantes.

Informação: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa