domingo, 29 de abril de 2007

Conheça o controle de produtos ligados à saúde

Cosméticos e saneantes são alguns dos produtos de interesse à saúde que exigem atuação da vigilância sanitária. Os produtos de higiene doméstica, como desinfetantes e águas sanitárias, são a segunda causa de ocorrência de danos à saúde por intoxicaçãoO controle sanitário sobre os estabelecimentos que produzem ou comercializam cosméticos, perfumes, produtos de higiene e saneantes é necessário para garantir o consumo de produtos seguros e de qualidade. Com a fiscalização e normalização dos estabelecimentos que os fabricam, a vigilância sanitária deve verificar o processo de produção, os métodos e as técnicas empregados até o consumo final. No Brasil, temos algumas estatísticas de ocorrência de danos à saúde em decorrência do mau uso desse tipo de produto. O Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), possui dados sobre intoxicações provocados por vários produtos. Registros de 2004 acusam os produtos usados em higiene doméstica (os chamados saneantes), como águas sanitárias e desinfetantes, de ser a segunda causa de intoxicação, com 6.404 casos (7,83%). A primeira causa são os medicamentos, com 23.700 casos ou 28,96%. Os cosméticos aparecem com 756 casos (0,92%).Há, ainda, as denúncias não contabilizadas nas estatísticas e os casos não informados. É o que alerta a publicação Vigilância Sanitária - Alimentos, Medicamentos, Produtos e Serviços de Interesse à Saúde (ANEXO), feita pelo Idec em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde (MS).Cuidados com os cosméticosOs cosméticos, que incluem produtos de higiene e perfumes, fazem parte do grupo de produtos de uso externo destinados a proteção, higienização e embelezamento. São classificados pela Anvisa de acordo com sua aplicação, destinação e finalidade de uso em grau de Risco I e grau de Risco II. Os do primeiro grupo, com risco menor, devem apresentar em seu rótulo apenas o número de autorização de funcionamento da empresa. Já os do segundo grupo têm de ser registrados na Anvisa/MS e passar por uma avaliação antes de receber o número de registro, que tem sempre treze dígitos. Alguns exemplos de cosméticos são pós faciais, talcos, loções para as mãos, bases de maquiagem, ruges, blushes, batons, lápis labiais, protetores solares, bronzeadores, sombras, delineadores, tinturas capilares, clareadores de cabelos, alisantes capilares, fixadores de cabelos, depilatórios, esmaltes e outros.Para compra, utilização e armazenamento de cosméticos deve-se:
· Verificar se o rótulo apresenta prazo de validade, composição, país de origem, fabricante/importador, nome do produto, marca, lote e número de registro, conforme determina a Anvisa.
· Guardar e manter os cosméticos ao abrigo da luz, do calor e da umidade, separados de alimentos e produtos de limpeza.
· Antes de aplicar qualquer produto, ler as informações do rótulo. Na dúvida, ligar para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do fabricante, entrar em contato com a vigilância sanitária ou enviar um e-mail para a Anvisa: cosmeticos@anvisa.gov.br.
· Caso ocorra alguma reação, procurar um médico imediatamente e levar a embalagem do produto, para que o profissional de saúde possa tomar as medidas de socorro.

Alisamento e formol
O consumidor deve atentar para os produtos destinados ao alisamento de cabelos usados em salões de beleza. Com a moda de alisamento dos cabelos, o formol passou a ser adicionado em produtos capilares com o objetivo de alisá-los. Isso é grave, já que o contato do formol com a pele e o couro cabeludo resulta em danos irreversíveis aos olhos e aos cabelos, além de poder causar danos às vias respiratórias. Nenhum produto registrado na Anvisa pode conter formol com função de alisante. Portanto, ao procurar um salão de beleza para alisar os cabelos, verifique se os produtos empregados são permitidos e registrados pela Anvisa. Se não forem registrados, não os utilize.O formol é normalmente usado em produtos de higiene e cosméticos como conservante, e é permitido em concentrações de até 0,1% para produtos de higiene oral, de 0,2% para outros cosméticos e, excepcionalmente, de até 5% para produtos destinados ao endurecimento das unhas. Nessas concentrações, o formol não causa danos à saúde.Quando utilizado indevidamente, o formol pode ter efeitos nocivos imediatos à saúde, como irritação, coceira, queimadura, inchaço, descamação do couro cabeludo e queda de cabelo, ao entrar em contato com a pele. Ardência, coriza, falta de ar, tosse e dor de cabeça ocorrem quando ele entra em contato com as vias aéreas superiores. Nos olhos, causa ardência, irritação e lacrimejamento. A longo prazo, pode provocar boca amarga, dores de barriga, enjoos, vômitos, desmaios e feridas na boca, nas narinas e nos olhos.
Classificação de saneantes
A vigilância sanitária também estabelece padrões para as substâncias que compõem a maioria dos saneantes, dependendo da finalidade desejada. Os alvejantes, branqueadores, detergentes, amaciantes, lustradores, polidores, engomadores e limpadores, como os neutralizadores de odores, removedores, sabões e saponáceos, são classificados como de Risco I e devem possuir no rótulo um aviso de que estão notificados na Anvisa/MS. Já os saneantes classificados como de Risco II devem ter registro na Anvisa/MS. São as substâncias freqüentemente ácidas e alcalinas, produtos com ação antimicrobiana, ou seja, que destroem microrganismos, desinfetantes e produtos biológicos. O número de registro do produto saneante deve constar do rótulo e também apresentar treze dígitos. Sobre a segurança das embalagens de saneantes e também sobre a sua rotulagem, a Revista do Idec nº 106 (dezembro de 2006) publicou um teste no qual 43 amostras foram analisadas, entre águas sanitárias, desinfetantes e limpadores. O resultado não foi animador: mais da metade das amostras possuía alguma irregularidade na rotulagem, e cerca de 7% tinham problemas de vazamento. Além dos cuidados com produtos regulares, o usuário deve fugir dos saneantes clandestinos, que são vendidos por ambulantes em caminhões ou peruas, de porta em porta ou em lojas que revendem produtos para limpeza. Normalmente estão acondicionados em garrafas reaproveitadas de refrigerantes ou outras bebidas. Esse tipo de produto não limpa nem mata microrganismos, e ainda pode causar sérios riscos à saúde humana.ServiçoFaça download do manual Vigilância Sanitária - Alimentos, Medicamentos, Produtos e Serviços de Interesse à SaúdeEm caso de intoxicação, ligue para os Centros de Informação e Assistência Toxicológica:
· Belém-PA: (91) 3249-6370
· Belo Horizonte-MG: (31) 3224-4000
· Brasília-DF: 0800 644-6774
· Curitiba-PR: 0800 410-148
· Fortaleza-CE: (85) 3255-5050
· Goiânia-GO: 0800 646-4350
· Porto Alegre-RS: 0800 780-200
· Recife-PE: (81) 3421-5444, r. 151
· Rio de Janeiro-RJ: (21) 2573-3244
· Salvador-BA: 0800 284-4343
· São Paulo-SP: 0800 771-3733 (CCI) ou 0800 148-110 (Ceatox)Para outros locais, acesse: www.anvisa.gov.br/toxicologia/centros.htm, ou ligue para a Anvisa: 0800-722-6001 (Disque Intoxicação), (61) 3448-6203 ou 3448-6194Para denúncias:Ouvidoria/Anvisa: (61) 3448-1235; (61) 3448-1464; fax (61) 3448-1144www.anvisa.gov.br/ouvidoria; e-mail: ouvidoria@anvisa.gov.br

- Revista IDEC - n° 109 Abril/2007

sexta-feira, 27 de abril de 2007

New Hope at the Beauty Counter: Bling in a Jar

By ANNA JANE GROSSMAN
Published: April 26, 2007


FOR most people, bathing in diamonds and gold is as likely an occurrence as washing the car with truffles. And yet it now appears that the endless search for smoother and younger-looking skin and the tireless acquisition of conspicuous signs of wealth have collided at the cosmetics counter. The result is an array of topical products almost too precious to be anywhere near a sink drain.
Bling might be less noticeable in fashion magazines of late, but the gems and precious metals have not disappeared; they have simply migrated from jewelry boxes into medicine cabinets.
Beauty companies are making use of an ever-expanding list of exotic — and pricey — ingredients, hoping to create the next new thing. So it is hardly a surprise that they are trotting out items like gold-flecked Perfect Cream for Body from Carita ($275 for 6.7 fluid ounces); La Mer’s diamond powder Refining Facial ($75 for 3.4 ounces); and products from Aveda charged with tourmaline, multicolored gems that resemble rubies and emerald.
A diamond necklace or gold ring can do little more than create envy, but manufacturers claim that, when pulverized, distilled or blended with oils, precious metals and stones can tighten, clarify and reverse the signs of age.
In recent years, many skin products were derived from unglamorous substances like bovine collagen and hyaluronic acid from cockscombs. Dermatologists are unsurprised at the latest cosmetological shift.
“A few years ago, there was caviar in everything. Next year, it’ll probably be champagne,” said Dr. Michele S. Green, a dermatologist with a practice on the Upper East Side who has been paid as a consultant to develop and test products for numerous cosmetics companies.
The real future isn’t gem or gold creams, Dr. Green said. “But it doesn’t sound sexy to say you’re rubbing marine algae on your face.”
In its defense, gold was once commonly used to heal leg ulcers. Research published last year by the American Chemical Society also suggested that nanoparticles of it (combined with radiation, among other things) could possibly help treat neurodegenerative diseases like Alzheimer’s.
But Dr. Vincent DeLeo, chairman of the dermatology department at St. Luke’s-Roosevelt Hospital and Beth Israel Medical Centers in New York, is doubtful, especially of the products that shimmer after application.
“Some metals might have antioxidant effects because metals can react with free radicals, theoretically,” he said. “But if you can see it after you use it, it’s not doing anything but sitting on a dead layer of skin.”
He added that 5 percent of people who have contact dermatitis are sensitive to wearing gold, let alone spreading it on their faces.
Liquid silver is an ingredient in products from Julisis, a 3-year-old German skincare company. Other Julisis products contain essences of diamonds, gold, rubies and copper.
Julius Eulberg, the company’s founder, said he hit upon the idea to make products using precious metals and gemstones after reading the writings of Paracelsus, a 16th-century Swiss alchemist.
“They’re very special, amazing, wonderful products,” Mr. Eulberg said. “They act on a cellular level. The gold helps to strengthen every single skin cell and there are microparticles that help with glandular function.”
(Of course, Paracelsus also made astrology part of his medicine.)
Wesley Rowell, the public relations director of New London Pharmacy on the West Side of Manhattan, said customers regularly buy all of the 18 Julisis products ($2,400 for the line). The store also stocks Roses & Diamonds, an organic “age-erasing” facial oil with a .06-carat brilliant-cut diamond at the bottom of every $250 bottle. The maker is Ray Simons, a company in Amsterdam.
Similarly marketed oils from Shiffa, a company in Dubai, are sold for as much as $455 for a 3.4-ounce bottle at the Peninsula Spa in Beverly Hills, Calif. Every bottle contains a small ruby, emerald, sapphire or diamond.
The squinting involved in actually seeing the stones in these products is enough to bring on early crow’s-feet. Nonetheless, they sell.
“In the last year, I’ve seen more and more people who would normally spend $200 on a department store face cream coming in wanting something completely natural,” Mr. Rowell said. Products by Burt’s Bees are often the gateway to the world of organic cosmetics, but the line doesn’t satiate all cravings.
“There are people who don’t want the stuff in the recycled box with the granola-hippyish bad fonts,” Mr. Rowell said. “But they’re saying, ‘If I can’t read all the ingredients in this cream, I don’t want it.’ ”


Fonte: http://www.nytimes.com/2007/04/26/fashion/26skin.html?pagewanted=2&ref=health - 26/04/07

terça-feira, 17 de abril de 2007

Após morte por escova progressiva, formol é tema em feira

Técnicos da Anvisa fizeram palestra condenando uso do produto em salões
Marcela Spinosa

SÃO PAULO - O combate ao uso do formol em produtos que prometem deixar os cabelos lisos foi um dos principais temas da feira Hair Brasil, que terminou na segunda-feira, 16, em São Paulo. No último dia do evento, técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deram uma palestra sobre o uso inadequado da substância. As empresas de cosméticos, por outro lado, oferecem produtos e técnicas que deixam os cabelos lisos, sem formol em sua composição.
De acordo com o técnico da Anvisa Marcelo Sidi, que presidiu a palestra, o formol, nas concentrações permitidas, não age como um alisante de cabelos. "Utilizamos até 0,2% de formol, mas com a ação de conservar o produto e não com a função de alisar" explicou. Segundo Sidi, a substância também pode ser utilizada como endurecedor de unhas. "É permitido o uso de até 5% em esmaltes, mas a cutícula deve ser protegida com óleo ou cera."
Em março, uma mulher morreu após fazer escova progressiva em Goiás. Três dias após aplicar o produto durante a técnica de alisamento, a dona de casa Maria Eni da Silva, de 33 anos, teve uma reação alérgica e uma intoxicação causou sua morte.
O uso do formol em cosméticos é nocivo ao organismo. "O formol é um agente irritante da pele e sua utilização pode causar, a médio e longo prazo, câncer de pele e pulmão", disse. Se o gás for inalado, causa tosse, dor de garganta, tontura, irritação no nariz, não só no cliente, mas também no profissional.
Existem no mercado produtos que, sem utilizar formol, garantem o liso prolongado aos cabelos. É o caso do tioglicolato de amônia. "Deixa o cabelo definitivamente liso", explicou a técnica do departamento de alisamento e tratamento da marca Tânagra, Márcia Esther Gomes de Oliveira.
Tire suas dúvidas O presidente da Sociedade Brasileira para Estudo do Cabelo, Valcinir Bedin responde sobre as principais dúvidas sobre o uso da escola progressiva:
Qualquer mulher pode fazer escova progressiva ?
As restrições são as de sempre. Menores de 12 anos de idade não devem fazer de jeito nenhum, porque essas meninas ainda não têm a produção de hormônios que influenciam o cabelo. Se fizer antes dessa idade pode ter um prejuízo definitivo.
A partir daí, pode-se fazer, sempre observando os cuidados para os casos que tenham restrição, do tipo doença do couro cabeludo ou alergia aos componentes, o que é mais sério ainda.
As idosas podem fazer também, sem limites, mas o melhor é que as mulheres gostassem do cabelo que têm.
Como a mulher percebe que o alisamento não deu certo?
As reações imediatas de alergia são irritação nos olhos, secura no nariz e na boca e ardor ou inchaço na cabeça. Se tiver essas reações, a pessoa deve procurar ajuda médica. A longo prazo, não há problemas.
O cabelo pode ficar mais frágil. E é importante que a pessoa saiba qual produto causou a reação alérgica, para evitá-lo.
A longo prazo a escova progressiva pode trazer danos à mulher, mesmo que tenha sido feita de forma correta?
Não há evidências desse fato. O cabelo pode ficar mais frágil, quebradiço, porque a escova mexe na estrutura capilar, mas pode-se fazer sem restrição.
Os riscos1) O uso do formol em cosméticos é permitido apenas nas funções de conservante (no limite máximo de 0,2%) e como agente endurecedor de unhas (limite máximo de 5%). Como alisante, o formol age destruindo as moléculas que dão forma aos fios de cabelo e por isso, provoca ressecamento.
2) O uso dessa solução em alisantes resulta em graves riscos à saúde como irritação, dor e queimadura na pele, ferimentos em vias respiratórias e danos irreversíveis aos olhos e ao cabelo.
3) O formol é considerado cancerígeno pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
4) O que deve ser observado no rótulo: o número do registro na Anvisa, o modo de uso, o prazo da validade, as advertências e restrições de uso.
5) Os alisantes capilares são registrados para uso comercial e/ou profissional, com concentrações e condições de uso diferenciadas. Quem não atuar na área, não deve adquirir um produto de uso profissional.
6) No salão, observe se o profissional é experiente; se o produto possui registro na Anvisa; E se a substância ativa que será utilizada não vai causar reação com produtos usados anteriormente no cabelo. Tenha certeza de que todas as etapas foram respeitadas e se o tempo de pausa foi obedecido.
7) Os alisantes registrados na Anvisa não têm formol na composição. A legislação brasileira aprova o uso de outras substâncias para alisamento capilar, como: ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de lítio, carbonato de guanidina e hidróxido de cálcio.
8) Se perceber que o profissional vai usar formol, a cliente deve se recusar a fazer o tratamento e acionar o órgão de Vigilância Sanitária de sua cidade.

Fonte: http://www.estadao.com.br/ultimas/cidades/noticias/2007/abr/17/106.htm - 17/04/07

domingo, 15 de abril de 2007

Feira traz novidades de beleza

Em São Paulo, uma feira mostra as novidades da indústria para deixar a pele e os cabelos lindos. E muito mais.
É uma feira de produtos para transformar e rejuvenescer. Culote, glúteo, abdômen. Um trio que só traz dores de cabeça para as mulheres. É uma luta árdua, diária, sem tréguas para o corpo feminino, mas que ajuda muito no crescimento da indústria brasileira. “O Brasil hoje no mercado mundial é o terceiro maior consumidor de produtos de beleza, de cabelo. Esse mercado cresce entre 9% e 10% ao ano”, calcula o diretor da feira Jéferson Santos.
Os padrões de beleza dos nossos tempos empurram a tecnologia da cosmética, que promete cada vez mais: cremes que reduzem medidas, cremes para as mãos à base de fio de seda, cremes à base de uva.
E se nada funcionar rapidamente, o maravilhoso mundo da beleza garante uma maquiagem instantânea em spray, ideal para quem trabalha no cinema e televisão.
Tem também profissionais que anunciam tendências e lançam produtos altamente duráveis. “Um batom que pode chegar a durar até três dias. Ele age como uma espécie de tinta que não prejudica o lábio”, conta o maquiador Marcelo Hicho.
Para os cabelos, moldura do rosto, novidades de todos os tipos: escova de luz para alisar, banho de chocolate para hidratar, chapinhas portáteis que alisam e também enrolam. Tem até pente bactericida. “Ele evita a proliferação das bactérias. E tem partículas de prata, e isso é uma tecnologia empregada na composição do pente”, explica o cabeleireiro Leandro Pires.

Fonte: http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20070414-276229,00.html - 14/04/07

terça-feira, 10 de abril de 2007

Eaten alive

Can the best way to treat dead or diseased skin really be to immerse yourself in a pool of ravenous creatures? Lucy Atkins on the rise of 'doctor fish'
Tuesday April 10, 2007

Exfoliation is a key part of any skin beautifying treatment. But forget salt scrubs, rubs and foot files. Why not try something far more efficient: the toothless mouths of hundreds of tiny, voraciously feeding fish?
"Doctor fish" - so named for their ability to produce healthy, glowing results from even the most crusty or diseased epidermis - are the key ingredient in a spa and skin treatment becoming increasingly popular across Japan, China, Turkey and Europe. The idea is that you immerse your feet, hands or, if you are brave enough, your entire body in a warm pool that swarms with hundreds of hungry minnow-sized feeders. The fish zoom in on your most crusty, flaky or scabby skin and chomp away at it to reveal the fresh layer beneath. According to the spas and their enthusiasts, you emerge refreshed, healthy, buffed and glowing.Doctor fish are a species called garra rufa and originate in pools near two small Turkish towns, Kangal and Sivas. They have long been known for their ability to treat the symptoms of skin conditions such as psoriasis. The Kangal spa, the biggest of the two, has been a healing destination for more than 100 years and since 1988 has been a treatment centre for psoriasis sufferers from all over the world. Affecting around 2% of people in the UK, psoriasis is a recurrent skin condition which causes sufferers to develop raised red patches of skin covered with silvery scales - "psoriatic plaques" - that can be very sore or itchy; the playwright Dennis Potter famously struggled with a severe form of the condition.
In Kangal, the water's high temperature makes it difficult for any nutrients to survive; the doctor fish are therefore ravenous. Handily, they also have a penchant for dead, diseased or scabby skin. With their gummy mouths they strike and lick the psoriatic plaques, eating away the scaly skin that has been softened by the warm spa pool. Their nibbles can cause minor bleeding, which the selenium-rich water and high-altitude Turkish sunlight then heals.
"We have about 3,000 visitors every year suffering from skin conditions such as psoriasis," says Koray Altan, manager of psoriasisfishcure.com, the company that organises bookings. "The combination of the doctor fish, the chemical composition of the water and the heat of the water really works. Every sufferer will go away with clear skin if they follow the treatment exactly [they must spend eight hours a day for 21 days in the water]."
However, this is not a permanent cure. "The results will always be temporary," Altan says. "We encourage visitors to see this as the starting point in the battle against the condition."
But doesn't immersing yourself in a pool laced with fish that have been gorging on people's scabs offer some chance of infection? The bleeding issue, alone, would surely be a big concern? "The HIV virus, for example, cannot survive outside the human body and fish cannot transmit the virus from one person to another," says Altan. For hygiene reasons, the centre advises patients to keep a distance from others in the pool and everyone has to bring their own slippers and towels.
Dr Tim Clayton, a consultant dermatologist at Alder Hey Children's Hospital in Liverpool, agrees that the treatment is safe. "I've known of a few patients trying the treatment," he says. "The overall idea that the fish feed on the thickened dead skin cells found on the surface of skin is sound. It is certainly a novel and interesting way of alleviating thickened psoriasis. It's unlikely to be a cure, but may help improve the skin surface. A good holiday and the sunshine also probably helps, since psoriasis can be exacerbated by stress and ultraviolet light can improve the condition - but people should take care to avoid excessive sun exposure due to the risks of skin cancer.".
Therese Dillon, who suffered from severe psoriasis for years and had tried everything to treat it, came across the Sivas spa while on holiday in Turkey. "The first time I got in was very scary - hundreds of the fish came towards me. My legs and back were very bad, and they were all over them. I got straight out. Eventually, I realised the fish were lovely - not at all aggressive." After just four days, "the effects were fantastic - my skin was clean". The results lasted four months.
Dillon was so convinced by the fish that she spent the next six years, with her Turkish husband, setting up a clinic - Skin Therapy Ireland - to treat psoriasis, dermatitis and eczema. It opened at the end of last year and is the sixth doctor fish skin clinic in Europe (the others are in Germany, Austria and Croatia).
The Kangal spa maintains that the chemical and mineral components in the water (visitors drink it - from a clean source - as well as bathe in it) are as important as the fish. Dillon, however, believes that the saliva of doctor fish is the key to the treatment's success. In the absence of a clinical trial, the science is perhaps muddy. But this, along with the "ick" factor of being eaten by fish, does not seem to deter people. Dillon has been overwhelmed by inquiries and is already looking for an investor to expand her business.
The exfoliating efficiency - and novelty value - of doctor fish makes them hot property in the leisure market too. In Japan enterprising spa owners have realised that as an exfoliation gimmick for healthy skin, this one has legs (or fins). They have begun to import buckets of doctor fish from entrepreneurial breeders and are promoting them as nature's best pedicure.
Canadian journalist Thomasina Larkin, who lives in Tokyo, tried both the foot and hand fish exfoliating treatments at Ooedo Onsen, a trendy Japanese spa. "I was totally freaked out. I stayed in the pool for about 15 minutes, as long as I could bear, and the fish - about 500 minnow-sized feeders - continued to flock to my feet. It felt like a cross between tweezers and suction cups pecking at me and tickled to the point where I had to pull them out several times." So, how does it compare with a standard foot file? "It wasn't quite as relaxing as a usual exfoliation because it tickled too much for me to be able to just sit back and enjoy," says Larkin.
Certainly, doctor fish seem happy to devour any old epidermis - in fact, the older and thicker the better (if you put a child in the water next to an old person, the fish will apparently go for the old person). However, despite spa claims that the fish offer a relaxing "micro-massage", sticking your feet in a bucket of minnows is hardly swimming with dolphins.

Fonte: http://www.guardian.co.uk/medicine/story/0,,2053417,00.html#article_continue - 10/04/07

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Vigilância Sanitária de Goiás recolhe produtos de alisamento

Decisão foi tomada após a morte de uma mulher que fez escova progressiva
Marília Assunção
GOIÂNIA - A Superintendência de Vigilância Sanitária Estadual de Goiás determinou o recolhimento de dois tipos de produtos usados para fazer escova progressiva.
A decisão foi tomada por causa da morte da dona de casa Maria Eni da Silva, de Porangatu, três dias depois de ter feito a escova progressiva. Além dela, uma moradora de Formosa apresentou quadro alérgico no rosto depois de ter feito alisamento nos cabelos.
Os produtos recolhidos são o Profissional Sistema Nacional de Alisamento Natural de Escova Progressiva (Sanep) e a Escova Inteligente de Formol, que estão com uso suspenso por não serem registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por conter formol em suas fórmulas.
Tire suas dúvidas
O presidente da Sociedade Brasileira para Estudo do Cabelo, Valcinir Bedin responde sobre as principais dúvidas sobre o uso da escola progressiva:
Qualquer mulher pode fazer escova progressiva ?
As restrições são as de sempre. Menores de 12 anos de idade não devem fazer de jeito nenhum, porque essas meninas ainda não têm a produção de hormônios que influenciam o cabelo. Se fizer antes dessa idade pode ter um prejuízo definitivo.
A partir daí, pode-se fazer, sempre observando os cuidados para os casos que tenham restrição, do tipo doença do couro cabeludo ou alergia aos componentes, o que é mais sério ainda.
As idosas podem fazer também, sem limites, mas o melhor é que as mulheres gostassem do cabelo que têm.
Como a mulher percebe que o alisamento não deu certo?
As reações imediatas de alergia são irritação nos olhos, secura no nariz e na boca e ardor ou inchaço na cabeça. Se tiver essas reações, a pessoa deve procurar ajuda médica. A longo prazo, não há problemas.
O cabelo pode ficar mais frágil. E é importante que a pessoa saiba qual produto causou a reação alérgica, para evitá-lo.
A longo prazo a escova progressiva pode trazer danos à mulher, mesmo que tenha sido feita de forma correta?
Não há evidências desse fato. O cabelo pode ficar mais frágil, quebradiço, porque a escova mexe na estrutura capilar, mas pode-se fazer sem restrição.
Os riscos
1) O uso do formol em cosméticos é permitido apenas nas funções de conservante (no limite máximo de 0,2%) e como agente endurecedor de unhas (limite máximo de 5%). Como alisante, o formol age destruindo as moléculas que dão forma aos fios de cabelo e por isso, provoca ressecamento.
2) O uso dessa solução em alisantes resulta em graves riscos à saúde como irritação, dor e queimadura na pele, ferimentos em vias respiratórias e danos irreversíveis aos olhos e ao cabelo.
3) O formol é considerado cancerígeno pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
4) O que deve ser observado no rótulo: o número do registro na Anvisa, o modo de uso, o prazo da validade, as advertências e restrições de uso.
5) Os alisantes capilares são registrados para uso comercial e/ou profissional, com concentrações e condições de uso diferenciadas. Quem não atuar na área, não deve adquirir um produto de uso profissional.
6) No salão, observe se o profissional é experiente; se o produto possui registro na Anvisa; E se a substância ativa que será utilizada não vai causar reação com produtos usados anteriormente no cabelo. Tenha certeza de que todas as etapas foram respeitadas e se o tempo de pausa foi obedecido.
7) Os alisantes registrados na Anvisa não têm formol na composição. A legislação brasileira aprova o uso de outras substâncias para alisamento capilar, como: ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de lítio, carbonato de guanidina e hidróxido de cálcio.
8) Se perceber que o profissional vai usar formol, a cliente deve se recusar a fazer o tratamento e acionar o órgão de Vigilância Sanitária de sua cidade.

Fonte: http://www.estadao.com.br/ultimas/cidades/noticias/2007/abr/04/161.htm - 04/04/07

domingo, 1 de abril de 2007

Hands up if you've had cosmetic surgery

By Jonathan Thompson
Published: 01 April 2007


They've had the tummy tuck, chin-tightening, Botox jabs, face and bottom lifts, but, to the appearance-obsessed, those scrawny, tell-tale fingers will give away their true age. But now, help is at hand - cosmetic surgery has finally reached the ends of the arms. Hand rejuvenation is the new must-have procedure.
These "hand-lifts" are achieved by one of two methods: either fat transfer from elsewhere in the body or mesotherapy, injecting cosmetic fillers similar to those used on the face. Wrinkled, bony hands with prominent veins and deep grooves suddenly become plump and healthy looking.
Simon Withey, a consultant plastic surgeon at London Plastic Surgery Associates (LPSA), said demand for the little-known procedure had picked up by between 300 and 400 per cent over the last three years, with his clinic now conducting at least one hand-lift a week.
"Hand rejuvenation is not something that is really in the public eye, but more and more people are requesting it," said Mr Withey. "A lot of them are afraid that their hands give away their age, particularly if they've had other work done.
"You notice your hands almost as much as your face, of course. Whether you're greeting people or expressing yourself, they're always on display. A common complaint is that they are starting to look a bit like deflated balloons - as the skin loses its elasticity and some of the fatty tissue underneath, you get this slightly sunken, wrinkled look between the bones."
The complaint is a common one, particularly among women. Celebrities including Madonna, Teri Hatcher and Cameron Diaz have all attracted criticism for the ageing, veiny appearance of their hands, which are seen, rightly or wrongly, to detract from their beauty.
Manufacturers of specialist hand rejuvenation injectables are also reporting a rise in demand. Q-Med, which makes one of the most commonly used brands, Restylane Vital, has reported a 40 per cent increase in sales of the product this year - twice the growth rate of last year.
The procedure itself, which costs in the region of £400, is surprisingly simple. According to Dr Lucy Glancey of Glancey Medical Associates, a string of clinics across the country, hand-lifts with injectable fillers need three sessions of five to 10 minutes over six weeks. At each session, the patient has 25-30 injections in the back of each hand.
"Quite often, sun damage is an issue, because we usually remember to put sunblock on our faces, but not always our hands," said Dr Glancey. "On average, every third or fourth person who comes into our clinics will inquire about hand rejuvenation now."
The overwhelming majority of these patients are female, she added. "Increasingly, it is women who are noticing in photographs of themselves that their hands don't match their face," said Dr Glancey. "Men have a thicker skin, that's due to their hormones, particularly testosterone, and thicker hair which protects them."
Lindsay Stewart, 46, a marketing executive from Hazlemere, Buckinghamshire, recently underwent hand rejuvenation and said it was the best decision she'd ever made.
"I take after my dad, who is Scottish and calls himself a 'peely-wally' because he has incredibly white skin that burns easily," said Ms Stewart. "I'd begun to notice that my hands looked a lot older than my face. The skin was looking thin and crepe-like, with more veins showing and I felt incredibly self-conscious about them. They looked like old ladies' hands.
"Now I feel incredibly confident. You won't hear me complaining about my hands any more: now I'll be whingeing about something else - like my eye bags."

Fonte: http://news.independent.co.uk/uk/health_medical/article2411387.ece - 01/04/07