Cartilha da beleza
Ana Paula Araújo
Encontrar uma mulher satisfeita com o corpo, rosto e cabelos é uma tarefa difícil. Segundo elas, sempre tem algo para melhorar. Prova disso é que o Brasil é o terceiro maior consumidor de cosméticos do mundo. Para evitar danos à saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária lançou um manual do que pode e do que não pode ser usado.
Cabelos lisos só no salão e com produtos liberados pela Vigilância Sanitária. Uma lição que Paula Ferreira aprendeu depois de uma experiência traumática com uma escova progressiva feita em casa. “Meu cabelo continuou caindo, eu não sabia o que fazer. Depois todo o meu couro cabeludo passou a descamar”, conta a gerente de loja.
Mas, com os produtos, certos, ela viu que não precisava desistir do visual que tanto queria. “Eu procurei um produto adequado, que desse o mesmo efeito e sem provocar os mesmos danos que ela havia sofrido”, diz Luiz França, cabeleireiro
As opções para cuidar da aparência são muitas, e a brasileira não faz por menos: o país é o terceiro maior consumidor de cosméticos, atrás apenas dos EUA e do Japão. Para regular esse mercado, a Vigilância Sanitária lançou uma cartilha com orientações para os profissionais da beleza.
A Anvisa recebe por ano de três mil e quatro mil pedidos de registro de novos produtos. Para quem quer experimentar as novidades, a vigilância orienta:
- Só compre produtos com a embalagem limpa e não danificada; - Verifique se o produto tem registro na Anvisa; - Não use cosméticos com prazo de validade vencido; - Sempre observe as advertências e restrições de uso; - Para as crianças, somente produtos infantis.
"Produtos que oferecem milagres têm que ser evitados. Não existe cosmético capaz de eliminar rugas, capaz de fazer crescer cabelos, eliminar celulite ou emagrecer. Se isso consta no rótulo, não compre", orienta Cláudio Maierovitch, diretor da Anvisa.
Fugindo das armadilhas... “Querer estar melhor é sempre sinal de saúde. E saúde sempre gera beleza”, garante o dermatologista Celso Sodré.
A Anvisa também alerta que produtos contrabandeados ou feitos em laboratórios clandestinos podem conter ingredientes diferentes dos descritos no rótulo e há riscos de alergias e queimaduras.
Fonte: Jornal Hoje - 16/06/07
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